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Burnout
Burnout é uma síndrome relacionada ao estresse crônico no trabalho, que leva à exaustão emocional, despersonalização/indiferença e queda de realização profissional. Diferente do “cansaço normal”, é um quadro persistente, com prejuízo real na vida pessoal e laboral.
Perguntas frequentes
- 01
Exaustão física e mental que não melhora com descanso
Cinismo/indiferença com o trabalho; irritabilidade
Queda de desempenho, esquecer prazos, procrastinação
Insônia ou sono não reparador
Sintomas físicos: dores de cabeça, tensão muscular, palpitações, desconforto gastrointestinal
Isolamento e perda de prazer em atividades
Pensamentos de incapacidade/fracasso
Regra prática: se por semanas você acorda cansada, evita tarefas e sente que “queimou por dentro”, é hora de avaliar.
- 02
É clínico, baseado na história e no impacto funcional. O psiquiatra diferencia burnout de depressão e transtornos de ansiedade (que podem coexistir). Em alguns casos, solicitam-se exames para excluir causas orgânicas (tireoide, anemia, apneia do sono etc.).
- 03
Alerta: excesso de demandas e tensão constante.
Resistência: “funciona no piloto automático”, corta pausas.
Exaustão: colapso de energia, sintomas ansiosos/depressivos, queda de desempenho.
- 04
1) Intervenções clínicas Psicoterapia (TCC, manejo de estresse, habilidades de enfrentamento). Medicação quando indicada (ansiedade, insônia, depressão associadas). Treino de limites, comunicação assertiva e retorno gradual ao trabalho.
2) Estilo de vida Sono (higiene do sono, rotinas) e atividade física regular. Alimentação equilibrada, redução de cafeína/álcool/nicotina. Técnicas de respiração/relaxamento e mindfulness.
3) Ajustes no trabalho Rever escopo, priorizar entregas, pausas programadas. Delegar, dizer “não” quando necessário, pactuar metas realistas. Se possível, licença/afastamento temporário em quadros moderados a graves.
4) Saúde da mulher Mapear interação com TPM/TDPM, pós-parto e climatério/menopausa. Integrar manejo de insônia/fogachos e sintomas de humor.
Quando procurar ajuda? Exaustão e irritabilidade contínuas por ≥ 2–4 semanas. Impacto no trabalho/relacionamentos e sensação de “não dar conta de nada”. Insônia, crises de ansiedade/pânico, ideias de fuga/abandono. Após retorno de férias, os sintomas permanecem.
- 05
Com intervenção adequada, a maioria melhora muito. Prevenção de recaídas envolve reorganizar rotina, manter psicoterapia por um período e revisar crenças de perfeccionismo/hiper-responsabilidade.
- 06
Não. São quadros distintos, mas podem coexistir. O psiquiatra diferencia e trata o que estiver presente.
- 07
Às vezes ajuda, mas sem tratar padrões (limites, perfeccionismo, sono) o problema pode se repetir.
- 08
Não. Muitos casos respondem a psicoterapia + ajustes de rotina. Medicação é indicada quando há ansiedade/insônia/depressão relevantes.
- 09
Variável. Em geral, semanas a poucos meses com plano estruturado e, quando necessário, afastamento temporário.
- 10
Depende da gravidade. Em casos moderados a graves, o afastamento pode ser parte do tratamento.